segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Vamos pensar em 2012 ...

É um novo ano ou esperamos ser novas pessoas?




Essa pergunta é algo que precisa e merece ser questionado, durante todos os 366 dias, agora 365 dias deste ano. O ano é novo, mas a vida da gente não é nova não, aconteceram e acontecerão mudanças, claro (e graças a Deus), mas ainda somos donos das nossas vidas, das mesmas vidas, que podem sim ser MODIFICADAS, MELHORADAS, mas, não serão novas - também depende do ponto de vista de cada um para dar significado sobre o que é a vida.

O que você espera de 2012? Quer dizer, o que você quer em 2012? Isso mesmo questione-se, aja e procure encontrar em 2012 o que você espera, e não ficar sentado esperando que 2012 lhe traga algo.


D O I S M I L E D O Z E, parou para ler direitinho quantos anos se passaram? Muitos anos até que o mundo chegou onde está. E você, V I N T E E D O I S, T R I N T A, O I T E N T A, não importa, só quero que perceba que tem muito menos idade que 2012, dá pra se movimentar melhor, dá pra se satisfazer melhor na vida, então... deixa 2012 quieto, só fica informando a ele (ao ano) como está sendo a sua vida que ele vai ficando confortável com suas mudanças.

Nem reclama da vida, nem reclama do suco que demora na lanchonete, do ônibus que demora a passar, da prova que fez mal, do filme que não teve o final que você queria, do amor que você apostou mas não deu certo, do amigo que garante ser fiel mas não é, da roupa que ficou apertada, da roupa que ficou folgada, da mãe que não deixa você ir pra festa, do dinheiro que está sendo pouco para suas contas, da música que não sai da sua cabeça, de eu ter colocado muito os números 2,0,1,2 nesse texto. Para de reclamar, agradece, sorria, brinca, SEJA FELIZ, e pensa: - 2012, vou te fazer feliz hoje. E todo dia que acordar faz isso, sorri para o espelho, escova os dentes e diz: - Só por hoje eu vou fazer esse ano feliz.


Te garanto boas lembranças na retrospectiva desse ano :D



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Festa , sem simplicidade.

Terminei hoje a elaboração de uma resenha sobre um texto, "A festa como objeto e como conceito" de Rita Amaral, para a aula de Antropologia Cultural II. Eu achei esse texto fantástico, muito coisa que não tinha percebido e parado pra pensar que foi realmente surpreendente. Vou colocar aqui essa resenha, só pra terem uma ideia do que se trata e quem tiver interesse procurar a leitura :]


O texto, um capítulo da tese de doutorado de Rita Amaral, começa com um problema relacionado ao tema. Ela diz que apesar de ser algo muito corriqueiro, estudar sobre a festa, seu conceito, como objeto, é algo ainda complicado na questão da bibliografia, mas, Durkheim traz uma explicação em um dos seus trabalhos, e assemelha a festa aos rituais tanto religiosos como comemorativos.
A explicação que Durkheim utiliza para essa conversa de religioso e festa é muito interessante, e se, parar para pensar, nunca percebi tanta semelhança em cerimônias religiosas e festas. Em ambas ocorrem muitos comportamentos parecidos, como gritos, cantos, música, movimentos violentos, dança, tudo isso a partir da procura de um estímulo. Ele traz também a frase: “Mas é preciso observar que talvez não exista divertimento onde a vida séria não tenha qualquer eco”, essa frase me fez parar por alguns minutos e ficar repetindo-a, até perceber que isso acontece naturalmente e cotidianamente, ninguém vive sem um som, sem uma música, até o surdo possui de alguma maneira a música dentro dele, “ouvida” com os olhos.
Ainda segundo Durkheim, citado pela autora, as principais características de todo tipo de festa são: 1- A diminuição da distância entre diversos tipos de indivíduos, pois, muitas culturas e identidades se encontram para as celebrações; 2- Existe uma “efervescência coletiva”, os indivíduos quando em conjunto não respondem por suas ações, são tomados pelo poder de praticar aquilo que lhe é visível, vão no mesmo ritmo que os outros; 3- E nessa multidão existe uma transgressão das normas, tudo é permitido, tudo é vivenciado. Na festa é vivenciado todo o contrário da vida cotidiana e cansativa do indivíduo. Apesar disso, o ser humano precisa de “vida séria” para viver em sociedade.
O texto começa a tomar um ponto de ligação ao título, na apresentação do tópico “As definições de festa”, o primeiro teórico citado é Sigmund Freud, e concordo com as palavras dele quando diz que uma festa é um excesso permitido, pois, em todas as festas existe a preparação para chegar até ela, muitas pessoas se reúnem presencialmente ou virtualmente e combinam desde a roupa que vai, quanto de dinheiro que irá levar, o que vai beber, até o momento da volta. Dessa maneira eu percebo as palavras de Freud, é uma obrigação esse excesso que acontece em todos os tipos de festas.
Como nos outros textos lidos na disciplina, existe na festa uma simbolização também, é festejado algo objetal, mesmo que não tenha relevância. No primeiro texto foi visto que as representações simbólicas também ajudam na construção da identidade, e no texto sobre o consumo vimos a forma que é utilizada para chamar a atenção do consumidor, o simbolismo nos objetos e sua organização. O vídeo mostrado em sala de aula, sobre a Festa do Lambe Sujo em Laranjeiras também está de acordo com esse pensamento, pois, é a encenação da luta entre negros (os lambe-sujos) e índios (caboclinhos), estes mandados pelos brancos para destruírem os quilombos, ou seja, uma cultura simbólica.
A autora traz uma teoria de Duvignaud que diferencia Festa de Participação e Festa de Representação, na primeira inclui a participação da comunidade nas cerimônias públicas, e todos estão conscientes do mito que é festejado. Já na Festa de Representação, existem atores e os espetáculos feitos para um espectador, desse modo os participantes (atores) são em número limitado, enquanto o público é um número ilimitado. No Brasil muitas festas possuem os dois sentidos, pois são apresentadas e realizadas, em nível local ou televisivo.
DaMatta explica que o carnaval é uma festa de inversão, pois existe a quebra dos papéis rotineiros, o pobre se fantasia de rico, o homem de mulher. Há alguns dias terminei a leitura de um livro, “Cartas a um jovem terapeuta” de Contardo Calligaris e nesse livro tem um capítulo que fala sobre uma determinada festa que ele, o personagem psicoterapeuta foi a uma festa à fantasia, mas estava saindo do trabalho e foi com a roupa que estava, chegando lá, encontrou mais duas pessoas, dois amigos de profissão nos mesmos trajes, terno. Uma pessoa chega até eles e pergunta: “E vocês, estão fantasiados de que?”. E um amigo dele respondeu: “Mas estamos todos fantasiados, fantasiados de psicanalista lacaniano”, ou seja, isso é quem eles são, e como eles querem ser apresentados, como psicanalistas. 
Qual o sentido de ir a uma festa afinal? Socialização e divertimento. Quando um indivíduo vai a tal lugar, encontra tal pessoa(s) é que a festa começa então a ter essas características que Durkheim fala, mas, quando terminar, tudo volta a ser como antes, a “vida séria” volta a se instalar no cotidiano individual e coletivo, até a próxima festa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tragédia No Rio


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Um rapaz, de 23 anos entra em uma escola que ELE ESTUDOU, vivenciou muitas coisas na sua vida, prepara toda a ação, escolhe esse lugar por algum motivo e começa a atirar contra crianças em salas de aula. Isso dura apenas alguns minutos, horas nos noticiários, dias nas nossas cabeças, séculos na mente de quem sofreu com o atentado. 
PSICOPATA, pessoa que mente, articula, manipula, rouba, mata, despreza, não tem empatia nenhuma com nenhum ser vivo. Esse rapaz faz tudo isso e é rotulado como PSICOPATA, sério? Quem falou uma barbaridade dessa realmente estudou sobre o assunto? Eu não sei tudo, estou me formando como psicólogo esse ano, mas acho que aprendi o suficiente para estar aqui falando sobre isso.
Antes de rotular alguém, devemos conhecer a história do sujeito. Uma pessoa que mata, claro, pode ser considerada psicopata, se dentro da uma escala, formulada pela Psiquiatria Forense estiver com requisitos para isso, mas se ela somente matou, não significa que ela seja psicopata. Claro, algum TRANSTORNO DE PERSONALIDADE deve ter, mas não que seja esse exatamente. Pedir perdão, pensar no outro (animais, no caso da carta do rapaz), se matar, ESSE NÃO SÃO COMPORTAMENTOS DE UM PSICOPATA.
Não venho através daqui amenizar a situação dele, fazer defesa, achar que ele é um herói, que ele estava com problemas e que tinha todo direito de fazer o que tinha que fazer. Mas, a gente não conhece, nem sabe o motivo de tal acontecimento. PARA QUE ROTULAR, PARA QUE O SENSACIONALISMO NA TELEVISÃO? Isso só dá pauta para o programa da Sonia Abrão, que quando não tem o BBB (Big Brother Brasil), fala sobre a primeira tragédia que aparece, DE FORMA COMPLETAMENTE ERRADA.
Bom, pensem o que quiser, só queria escrever o que fiquei pensando após essa Tragedia No Rio ontem pela manhã. Meus pêsames às famílias das vítimas, realmente foi muito triste, e ... meus pêsames à sociedade desinformada.

terça-feira, 29 de março de 2011

Big Brother Brasil SIM .


Assistir a um programa de TV nunca gera tanta polêmica como é assistir ao BBB. Assisto sim, sou fã, me divirto, me emociono, torço, critico, analiso comportamentos, e qual o mal?


Certo dia, um familiar me faz a seguinte pergunta: - O que você vê nisso ai? Você fica 24h se puder pra ficar vendo putaria, besteira. Uma pessoa que estuda, faz faculdade, vendo Big Brother? 

Minha resposta é um sorriso de canto para não discutir. O que eu vejo “naquilo ali” é o que eu vejo todos os dias ao meu lado. Um monte de gente, com defeitos, qualidades, piadas, educação, falta de educação, bonita, feia, alto, baixo, gordo, magro, interessante, desinteressante. E nem por isso eu fecho meus olhos na rua para não assistir. A única diferença de um reality show para o show da vida são as câmeras. E mais, acho que nem essa diferença é considerável, quem não se sente assistido por alguém na rua? Quem não se sente incomodado com o comportamento de alguém, mas tem medo de reagir e falhar na convivência?
Ahh , pelo amor de Deus viu. BBB não tira meu estudo, minha capacidade de pensar, minha inteligência, meu humor. E Bial, BIAL É UM DOS CARAS MAIS INTELIGENTES DO BRASIL, você acha mesmo que apresentar um programa nesse formato vai prejudica-lo?, claro que não desentendidos e “cultos”. Isso só aumenta a capacidade de percepção que ele tem do mundo, do outro, de tudo.
Duvido que você nunca tenha parado pra assistir, e, criticar é entender sobre o que está se passando, ninguém critica o que não vê. Como diria o outro, fica a dica.
Agora fica aí esperando, ano que vem tem mais. Enquanto isso, vai minha torcida para a MARIA vencer essa 11ª edição.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Considere-se ...


... a pessoa mais linda do mundo !



Quando nossa confiança começa a fluir, os sentimentos são fortes, todos os sentimentos de alegria sugam os de tristeza e raiva. A coragem de viver um amor, sim, um amor bonito, um amor sincero, começa a mudar. Antes, a inexistência da percepção de que isso poderia acontecer, agora, a existência dessa paixão, desse sentimento, dessa agitação. Hoje, aceito qualquer desafio, qualquer coisa será pensada, elaborada e com certeza, eu vou agir. Vou agir com meus instintos, vou agir com minhas pulsões.


Eu confio em você, ta difícil de encontrar hoje em dia igual a ti, considere-se a pessoa mais linda do mundo
[...] e essa confiança me fez provar que tudo isso que eu falei pode ser verdadeiro. Obrigado por essa permissão, obrigado por permitir-se.


Tenha bons dias, boas noites, bons sonhos, boas esperanças, bons encontros, boas expectativas, bons desejos, boas emoções ... preciso dizer que lhe desejo tudo de bom?

Até mais ... o fim ainda não chegou !